A cor do Eu

Colorido o dia de sábado daquele quinze de maio. Ainda sem lentes e com os óculos ofuscados pela maresia, senti a força que a cor proporciona no corpo da gente. Talvez entra, talvez sai, talvez mistura, talvez alterna. Ali se harmonizava, tanto e tão forte que meus sentidos enrubesceram. As cores eram do natural, que em poucas oportunidades sentimos viscerais. Ali me fez cor de gente no meio do nada, meio super herói.

Cnidosculus phyllacanthus

"nome popular de favela, é uma planta normalmente espinhosa comum na caatinga. É considerada como forrageira e os animais, principalmente durante a seca, consomem as folhas que estão ao seu alcance ou as folhas secas caídas".

Repúdio

"Embora possamos dispor de um contingente de aproximadamente 5 mil espécies arbóreas, dentro de um conjunto florístico avaliado em 50 mil espécies diferentes, nossos jardins apresentam, sobretudo, a flora domesticada, cosmopolita; em nossas ruas, a arborização é, muitas vezes, feita com espécies exóticas, como plátanos, ligustos etc. Repudio esse conceito de paisagismo e tenho lutado contra certas maneiras de urbanização, em que a paisagem natural é totalmente destruída para, em seguida, ser feita uma composição vegetal com plantas divorciadas da realidade paisagística local. " Roberto Burle Marx, "Jardim e ecologia", 1967

andanças

Esta nas áreas? chega aqui! sorriso dos olhos, desce da bike, cumprimento cotovelo, aguinha? abre a mochila e pega o caderninho cor de terra, movimentos do dia, solzão na cidade ! um salve para os motoqueiros! coordena o campo, nativo planejamento enquanto observa o mundo virtual de soslaio, troca idéia, faz é rir, fecha a porta, deixa quieto as paredes, vamos nessa, estaciono, olha ali aquela folha! pega, sente a textura, olha o brilho do verde, esta mais escura que o jasmim de ontem, aqui é o manga, ali era o estrela. Presente do dia, ow calor!!! Vamos valendo!!!